Júlia & Aldo

A noiva de hoje entrou em contato com a gente em há bastante tempo, mais precisamente em dezembro de 2022. Segundo ela, viu nosso trabalho, ficou apaixonadinha e queria muito fechar com a gente. Papo vai, papo vem, descobrimos que ela conhecia minha irmã e foi uma grata surpresa. 

Júlia sempre dizia: “Não sei quando, mas vou casar com vocês.” e é uma seguidora fiel do nosso trabalho. Estava presente nos comentários dos nossos posts, respondia sempre os nossos stories. Quando postávamos algum conteúdo que ela gostava, mais que depressa respondia que também queria aquilo no casamento dela, enfim... Seguimos assim até que ela decidiu a data, ela estava em dúvida entre o dia 07 e o dia 14 de outubro. No dia 14 eu já tinha um compromisso, então fechamos para o dia 07, já que ela estava morrendo de medo de conseguir uma data com a gente. 

Ela sempre exaltou e deixou claro que o seu casamento seria o típico “casamento de roça” ...

A nossa região aqui é semiárida, e aqui no vale do Jequitinhonha a gente tem muita zona rural. E na zona rural de Virgem da Lapa, especificamente, tem uma cultura muito singular de casamentos. 

Júlia não sabe (vai saber agora), mas nós tivemos um probleminha com o nosso transporte e precisamos ir de táxi ao encontro dela (por sorte, somos uma equipe preparada -rsrsrs- e sempre deixamos um taxi avisado como plano B justamente para imprevistos como esse). Chegamos em cima da hora para o Making Of, mas felizmente conseguimos fazer tudo com tempo de sobra. A produção aconteceu no Ivan Noivas e conseguimos as fotos clássicas da noiva, com a mãe e as madrinhas e ainda fizemos algumas mais intimistas também.  Ainda deu tempo de pegar o Making Of do noivo, fizemos as fotos do Aldo e já que estava sobrando meia horinha, Júlia pediu para que chegássemos mais cedo na igreja pra gente registrar o ambiente ainda vazio. 

Chegamos lá, fizemos as primeiras fotos como de costume. Quem conduziu a cerimônia foi o Pe. Zé Carlos e foi perfeita como deveria ser, sem contratempos e muito bonita. A igreja estava cheia do seus parentes e amigos para prestigiar esse momento tão especial e marcante para o casal.

O Padre não pediu o beijo, mas nós não deixamos passar e demos o nosso jeitinho, mesmo com toda a timidez do casal. 

Ao fim da cerimônia, partimos para a comunidade Onça do Meio, na zona rural para festejar! Foram quase 30 minutos de estrada de terra e graças aos Deuses da Fotografia, o nosso carro deu problema antes, e não nesse trecho -risos-.

Chegamos à casa da família da noiva e deram início as tradições. 

O casal foi acompanhado de um cortejo de sanfona e pandeiro até a porta da casa. Já na porta a noiva se ajoelha, pedindo a benção da mãe, do pai e da irmã. O noivo repete a ação, também pedindo bênçãos.

Depois disso, tocaram mais algumas músicas tradicionais de casamento. Tudo seguindo uma tradição que conseguimos enxergar a importância para o pessoal da região, e cá pra nós, é lindo de ver. 

Finalizamos as tradições, fizemos as fotos da decoração e as fotos com os convidados no sítio e à partir daí foi farra, forró e poeira o resto da noite. Muita comida boa, bebida e fartura.

Daqui a pouco, o lugar que estava sendo usado para servir os convidados virou uma pista de dança e a festa ficou cada vez mais animada. Êta trem que foi bom.

Os noivos se jogaram na festa. Júlia pegou o microfone, cantou e curtiu muito!

Nós só temos a agradecer a esse casal incrível pela confiança e por toda a questão que fizeram de deixar nas nossas mãos a tarefa de registrar e contar essa história tão cheia de tradições. 

Que a união de vocês seja grandemente abençoada e que o amor de vocês só cresça.

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